quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Era Vargas (1951-1954)


Vargas “Pai dos pobres”


A proposta da aula vem discutir sobre o segundo momento varguista após as novas eleições de 1950, onde devido a um discurso populista, mais uma vez Vargas é visto como “Pai do povo” e é eleito o novo presidente da República pelo partido PTB. Diferente do seu primeiro momento de governo que foi entre 1930 a 1945, onde houve uma ditadura seguido de censura, em 1951 Vargas buscava estabelecer um governo nacional e autônomo, que atendesse aos interesses populares.
 Nesse momento ele se aproxima das massas e defende a Constituição, uma forma de tornar essas massas populares a base do governo. Devido a isso, Vargas é acusado de populista, pois seus rivais acreditavam que ele usava desse discurso para se aproximar das massas como forma de atender seus interesses próprios, o que irritava a elite nacional e os imperialistas. Vargas desejava recuperar a economia brasileira, então adota uma linha nacional-desenvolvimentista, que defendia uma economia brasileira com forte participação do estado, e de um desenvolvimento econômico baseado na industrialização e na modernização, onde o estado que iria mediar e seria o principal investidor.
Além disso, Vargas criou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - BNDE (1952), a Petrobrás (1953), etc. A elite brasileira (empresários, fazendeiros, etc), não estavam muito satisfeitos com os avanços obtidos por Vargas, ainda mais após o aumento de salário dos trabalhadores, a partir de então a UDN junto dos militares e da elite começam a conspirar contra Vargas para tentar enfraquecer e derrubar seu governo. Havia também um jornal do jornalista Carlos Lacerda que criticava sempre os feitos de Getúlio.
 Então em 1954 Carlos Lacerda sofre um atentado, onde o major Rubens Vaz que o acompanhava é morto, esse atentado acaba causando problemas para Vargas, pois seus opositores pediam seu afastamento do cargo, pois usaram do atentado como forma de acusar Vargas de “culpado” devido ao fato de Lacerda o criticar. Frente à grande pressão em 24 de agosto de 1954 Getúlio se suicida, a partir daí podemos dizer que a morte de Getúlio retardou o golpe de 1964.
Após esse breve histórico, iremos discutir a imagem criada de Vargas a partir dos cartazes e imagens que circulavam na época, para entendermo como o discurso alcançava as massas e as manipulavam. Seguem em anexos as imagens que seriam utilizadas na aula onde discutiram sobre a imagem construída de "pai dos pobres" desde seu primeiro governo, e sobre as charges criticavam esse governo de Vargas.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Era Vargas (1951-1954)

O Segundo Governo de Vargas


segundo governo de Getúlio Vargas iniciou-se em 1951, após vitória nas eleições presidenciais realizadas no ano anterior, em 1950.



Figura 1,  Disponível em:
https://images.app.goo.gl/QC2fk9uwLrodovFS6

Eleições de 1950

Durante o mandato presidencial de Eurico Gaspar Dutra, Getúlio Vargas já se articulava politicamente para planejar o seu retorno à presidência do Brasil. Em dezembro de 1946, rompeu politicamente com o governo de Eurico Gaspar Dutra e partiu à procura de alianças para fortalecer sua campanha eleitoral.

Figura 2, Disponível em: 
https://images.app.goo.gl/g6DMRwe7MeXTS2KJ6

Segundo governo de Vargas

O debate político durante o segundo governo de Getúlio Vargas concentrou-se, principalmente, na questão do desenvolvimento econômico do Brasil. Esse debate gerou uma divisão muito clara nos quadros políticos brasileiros entre aqueles que defendiam o desenvolvimento de uma forma mais nacionalista e aqueles que defendiam o desenvolvimento do Brasil sob a influência do capital internacional.

Figura 3, Disponível em:
https://images.app.goo.gl/dBTz63nErbfgGdQN7

Atentado da Rua Tonelero

A situação do governo de Getúlio Vargas era delicada, no entanto, a oposição não possuía ainda algo que causasse a derrubada de Vargas de maneira definitiva. O estopim que desencadeou o fim do segundo governo de Vargas aconteceu no dia 5 de agosto, quando Carlos Lacerda sofreu um atentado quando chegava em sua residência na Rua Tonelero, em Copacabana.

Figura 4, Disponível em:
https://images.app.goo.gl/iR8BMiBBYWDRiXUXA

Então, na manhã de 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas, isolado em seu quarto, cometeu suicídio ao atirar contra o próprio peito. A notícia do suicídio de Vargas sensibilizou a população. Muitos, aos prantos, foram às ruas chorar a morte do presidente. A reação das massas foi tamanha que diversos símbolos da oposição ao governo foram atacados. Carlos Lacerda, por exemplo, teve de fugir às pressas do Rio de Janeiro.


Figura 5, Disponível em:
https://images.app.goo.gl/ym66D3JZK8sg8A8N9

Chile - Processos Políticos

Este material consiste na abordagem histórica sobre a situação politica que afeta o Chile desde 1930, refletindo sobre estes apontamentos e tecendo comparações com a situação atual do país.
Desde a instauração da sua independência, o Chile contava com uma ampla consolidação do sistema político democrático com a forte tradição republicana, com estruturas políticas estruturadas como, sindicatos, operariado engajado, movimentos sociais e partidos com tendências de esquerda e direita.

Entretanto, a economia chilena pautava-se numa dinâmica primária de exportação, o que posteriormente foi substituído por uma politica de importação, consequente das mudanças oriundas da crise de 1929 que impactou diretamente em sua economia. O chile movia seu capital estatal através de tributações sobre as mineradoras, e também, contava com uma baixa produção agrícola devido a sua geografia que não favorecia na agricultura.

Deste modo, o presidente Eduardo Frei Montalva, deu inicio a um projeto de nacionalização do cobre, produto principal da extração de minérios onde França, Inglaterra e EUA administravam este capital estrangeiro, comprou a participação do Estado nas negociações e tentou uma reforma agrária muito abaixo da meta.

Posteriormente, em 1970, o primeiro presidente de esquerda foi eleito democraticamente, Salvador Allaende, este que subiu ao cargo com aproximadamente 30% de aprovação popular no primeiro e único turno de eleições. Entretanto, com a falta de uma grande adesão da massa popular, uma instabilidade no seu governo começou a se instaurar. Seus planos presidenciais contava com uma mudança gradual ao socialismo e mudanças significativas que geraram ainda mais instabilidade.

Allende, deu continuidade ao projeto de reforma agrária desta vez mais eficiente e instaurou a estatização das empresas de extração de minérios, alçado na linha do nacionalismo, procurando aumentar a demanda agregada de créditos e salários o que acelerou ainda mais a inflação do país. Desta forma, a crise econômica instaurou-se no país e a classe média se afasta ainda mais do governo, dando início a campanha de desestabilização do país, adjunto de um bloqueio econômico vindo dos Estados Unidos. Este evento ficou conhecido como "Block Out", onde os donos das fábricas fechavam as mesmas e impediam a produção de recursos básicos como alimentação e higiene.

Sendo assim, com a paralisação da produção as greves dos setores básicos aumentaram, provocando os trabalhadores a invadirem as fábricas e tomarem os meios de produção, adjunto de greve dos caminhoneiros e operariado. A classe média vai contra os interesses dos grevistas e apoia ainda mais o fim do governo de esquerda que caminhava gradualmente ao socialismo.

Deste modo, Augusto Pinochet, general e militar com o apoio do exército e de uma parcela da população instaura um golpe militar bombardeando o palácio do governo onde morava Allende, este que foi assassinado ou suicidou-se, este fato ainda representa uma grande incógnita na história. Com isso, Pinochet instaura um governo neo-liberal com base na cartilha de Chicago, e com apoio dos "Chicago Boys", estes que se apoiavam em ideias monetaristas e consolidaram no Chile o primeiro país latino com uma politica neo-liberal, no objetivo de estabilizar a inflação, provocada pelo próprio EUA. Dando início a uma série de privatizações do sistemas básicos de saúde, educação e previdência, exaltando o livre mercado e recebendo apoio de Margareth Tatcher e Ronald Williams.

Esta ditadura anulou as reformas agrárias, devolvendo as terras aos detentores de grandes monopólios, reprimiu os movimentos sociais e sindicatos e reduziu os gastos públicos, porém, com esta politica dos "Chicago boys", o PIB caiu 12% em 1975, aumentando cada vez mais a desigualdade no país que já assolava metade da população na linha da miséria. Levando a uma crise em 82 onde a produção estava menor que a importação, mostrando-se um governo inviável exaltando os prejuízos da iniciativa privada direta no país

Em 1988, Pinochet convoca um plebiscito sobre o retorno da democracia, sendo a eleição com o menor número de abstenções, onde 44% apoiava  regime militar contra 56% que pediam o fim da ditadura. Em 1990, Patricio Ayluim, sobe democraticamente colocando um fim na ditadura de Pinochet, este que começa a ser perseguido pela Interpol devido aos atentados contra a humanidade e violação dos Direitos Humanos, sendo conhecido por ser o ditador mais cruel da América latina e grande contribuinte para a Operação Condor - um canal direto entre as ditaduras militares envolvendo países como Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, com trocas de prisioneiros e informações.

Pinochet é julgado e preso domiciliarmente, até adoecer e morrer em 2006 de um ataque cardíaco, sua morte não teve exaltação nem homenagem popular no Chile.

Com este conteúdo é possível elucidar um pouco sobre a questão atual do Chile, onde o povo clama mais uma vez por uma revolução contra essas politicas neo-liberalistas que destruíram o país só se mostram eficientes através de um apoio militarizado.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

                                   Plano de aula : Memórias do Holocausto

O plano de aula em questão traz consigo a premissa de uma imersão em um dos maiores campos de concentração nazistas erguidos durante a 2a guerra mundial, o campo de Auschwitz erguido na cidade de mesmo nome na fronteira da Alemanha com a Polônia, o objetivo dessa aula é levar os alunos através dessa experiência imersiva a entender como se dava a dinâmica  nesses lugares e perceber de forma mais intimista o horror a que foram submetidos alguns povos pelo regime nazista.

A aula contará com elementos visuais e sonoros para intensificar a sensação de imersão, um áudio de um trem apitando e chegando no campo de concentração seguido da imagem abaixo dará início a aula.

A imagem acima era uma das entradas de Auschwitz por onde o trem com prisioneiros chegava.

Após isso será lido o discurso abaixo:

"Em nome da administração do campo eu lhes dou as boas-vindas. Isto não é uma colônia de férias mas um campo de trabalho. Assim como nossos soldados arriscam suas vidas na frente de combate para conquistar a vitória para o Terceiro Reich, vocês terão que trabalhar aqui para o bem-estar de uma nova Europa. Como vocês irão desempenhar essa tarefa depende apenas de vocês. A chance existe para cada um de vocês. Vamos cuidar de sua saúde e também ofereceremos trabalho bem pago. Após a guerra, vamos avaliar todos de acordo com os seus méritos e tratá-lo adequadamente.
Agora, por favor tirem suas roupas. Pendurem as roupas nos cabides que nós providenciamos e por favor lembrem-se de seu número (no cabide). Depois de seu banho haverá uma tigela de sopa e café e chá para todos. Oh sim, antes que eu me esqueça, depois do banho por favor tenham seus certificados, diplomas, boletins escolares e outros documentos à mão, para que possamos empregar todos de acordo com seu treinamento e habilidade.

Os diabéticos que não podem consumir açúcar comuniquem ao pessoal de serviço após o banho".

O discurso acima era repetido a cada chegada de trem no campo e pertence a Franz Höesller alto oficial nazista e o homem que comandava Auschwitz . 

Após a leitura do discurso de Höesller serão exibidas fotos do local para dar aos alunos uma dimensão do que era um campo de concentração : 



Bloco 12 : um dos dormitórios de Auschwitz.

Corredor 11 : o corredor onde ficavam as solitárias , celas com tamanho de 2 por 1 para onde eram levados os prisioneiros que se " rebelavam".

Um dos crematórios onde os prisioneiros mortos eram incinerados, filtros eram instalados nas chaminés dos crematórios para disfarçar o cheiro de carne queimada.

Desembarque de prisioneiros : o emblema costurado na roupa indicava sua origem, uma estrela de Davi costurada na roupa significava que o prisioneiro era judeu.

Dormitório feminino de Auschwitz.

Umas das entradas de Auschwitz : o nível de deboche sádico dos nazistas fica evidente nessa foto pois no arco acima do portão estão escritas as palavras " Arbeit Macht Frei" que em alemão quer dizer: " o trabalho dignifica " .

Foto do interior de uma das câmaras de gás de Auschwitz.

Todo prisioneiro que ingressava em Auschwitz tinha um número tatuado no corpo. Os soldados de Auschwitz só se referiam aos presos através desse número.

Livro de registro das crianças prisioneiras em Auschwitz.

Como dito acima , cada gênero de prisioneiro recebia uma espécie de identificação em seu uniforme, a identificação acima servia para identificar os prisioneiros homossexuais.

Após a exibição das imagens seria feita uma dinâmica para se trabalhar com as memórias desses lugares, papéis dobrados seriam entregues aos alunos e será pedidos a eles que leiam o que está escrito ali, nos papéis estão escritos relatos de sobreviventes de Auschwitz.

Referências :

KLARSFELD, Beate.HELLMAN, Peter. O Álbum de Auschwitz, Editora Random House, Nova York, NY, 1981.

COTRIM,Gilberto. História Global, 3a edição, Editora Saraiva, São Paulo, SP, 2016

RUIC, Gabriela. 10 Relatos de Sobreviventes de Auschwitz, Revista Exame, São Paulo, SP, 2018.

  




Plano Era Vargas



A ideia inicial é trabalhar com aula expositiva com o auxílio do quadro negro, logo após mostra ao alunos a seguinte imagem:


Reproduzir o vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DL9llZP4a6k para posteriormente produzirem mapas mentais como atividade para fins de avaliação

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Plano de Aula Sobre a Guerra Fria

As antigas grandes potências da Europa Ocidental após a Segunda Grande Guerra perdem suas posições de destaque para dois novos poderes que vinham se fortalecendo durante o decorrer do século XX. Esses dois polos defendiam estruturas de governo distintas. 

Figura 1: A divisão política da Europa durante a Guerra Fria. Disponível: http://bibliotecadigital.sedis.ufrn.br/interativos/geopolitica/img/figura13.jpg

Os Estados Unidos da América (EUA) liderava o grupo capitalista, e reunia consigo um grande poder econômico, militar e armamentista. Já a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), liderava um grupo de países socialistas, que divergia suas estruturas governamentais das propostas nos países Capitalistas. Essa divisão polarizou o mundo, dividido politicamente em dois polos, os Capitalistas e os Socialistas.

Figura 2: Capitalistas x Socialistas. Disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVTFeD27mrYwHY9vG9C-3K6IB6qQF3IyrfudkunnWWRtLuAN0hWjMrxFBLTlxVi9sYcZo74oA82n2eQBypWDtWEYse3CZytZ21IeZ5NOmfHmdR9GKLYWZHoftHP4eqIVpmipZC3lyEeeNi/s1600/charge_guerra_fria_6.jpg


Essa divisão do mundo é nominada como Guerra Fria, acontecendo entre 1947 e 1991. O conflito político e ideológico entre essas duas nações nunca gerou um conflito armado direto entre o EUA e a URSS, porém ocasionou conflitos armados em outras localidades que apoiavam um dos lados da batalha.
Alianças miliares foram se formando a partir de organizações criadas e defendidas pelas duas potências, o EUA criou a Otan - Organização do Tratado do Atlântico do Norte, uma aliança que instalava armas nucleares na Europa Ocidental, que ficavam sob seu controle. Após o fim do governo Stalinista, a URSS formulou uma aliança também, conhecida como Pacto de Versóvia.
A corrida armamentista é uma das características desse período. Essa disputa de poder bélico, consistia-se em uma aura de medo sobre a possibilidades das armas nucleares criadas serem acionadas, formando uma Terceira Grande Guerra.
Ouve também uma corrida técnico-cientifica, ocasionando nas conquistas espaciais que se seguiram. Começaram a competir quem mandaria o primeiro satélite, quem faria o primeiro voo espacial com uma tripulação, e até mesmo quem colocaria o primeiro homem na lua.
Figura 3: Primeiro Homem na lua. Disponível em: https://i.em.com.br/fnyZ3MKo_QnJPEQdHMV7nY3g0sc=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2019/07/19/1070843/20190719100729311449u.jpg

No período da Guerra Fria um conflito muito violento ocorreu na Coreia. Após o fim da Segunda Guerra, os EUA e a URSS ocuparam partes daquele território, sendo que o sul ficou sob influência estadunidense, e o norte sobre o espírito soviético. Essa divisão se manteria até as eleições gerais, ocasionando em uma unificação do território. Porém, no ano de 1950 os norte-coreanos invadiram militarmente o território sul, formando um conflito armado, durante três anos ao todo. Os Estados Unidos interveio em apoio ao Sul, e a União Soviética e as tropas chinesas me apoio ao Norte. No ano de 1953 realizaram uma negociação de paz, e tudo voltou a ser como era antes do confronto.

Figura 4: Quadro de Pablo Picasso - Massacre na Coreia, que foi produzido com o intuito de criticar a intervenção estadunidense na Guerra da Coreia. Disponível: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw-2vHNaSZom0ZZU_xNi7Qw14_tnS6tpoeoLm_L-IOQv8bWdQvODHFTQDHnNEqEIzxpEN_gijlruVyrqUc7qR4AiYZ_gt01tF9ecKaC_8PAPqWTQitW3C6Jr9SWm-EslN9J11zq6r9Oed3/s640/PicasMassacre.jpeg

Na década de 1980 o governo russo começa a se enfraquecer, por sofrer uma série de transformações no bloco socialista, mas o que marca a queda dos governos comunistas, foram as reformas feitas para a reestruturação da economia e a liberação política. 
Ações que marcam também o fim da Guerra Fria são: a queda do Muro de Berlim; a unificação das duas Alemanhas e o desmembramento dos países que faziam parte da União Soviética.
Figura 5: Queda do Muro de Berlim. Disponível em: https://abrilsuperinteressante.files.wordpress.com/2018/11/queda-do-muro-de-berlim.png

A ideia para o uso do plano são slides com informações e imagens, e trabalhar com a imaginação e o conhecimento prévio dos alunos, para que a partir do que eles vêem nas imagens, digam o que eles estão vendo ou acham que a imagem retrata e depois dialogar sobre a temática e o acontecimento que às fotos estão remetendo. Sendo assim, algumas dessas imagens, mais algumas outras seriam utilizadas durante as aulas.

Plano de Aula - Independências na África e Ásia 

De acordo com a temática abordada no plano de aula publicado no EAD, gostaria de compartilhar os materiais utilizados na aula com base no documento em questão. O primeiro deles é mapa da África disponível no site do Museu Afro digital, conforme imagem abaixo:



Além disso, ao longo da aula haverá a utilização de mais dois mapas, para que os alunos possam fazer comparações entre os processos de descolonização e de independências que ocorreram na África e na Ásia, tendo com base os impérios que colonizaram os territórios desses continentes.
Por isso, a proposta inicial da aula se refere a montagem do mapa digital que oportuniza a identificação de cada país, através do nome e de sua bandeira, para que no momento da exposição do mapa acerca  das colonizações eles possam compreender quais eram as colônias de cada império, na finalidade de reconhecer as diferentes lutas de independências que configuraram a emancipação política dos países dos respectivos continentes e de suas especificidades, por meio da breve pesquisa a ser realizada pelos estudantes sobre o tema, dialogando assim, com a exposição do contexto geral e dos antecedentes das independências abordadas na aula.





Gostaria de acrescentar a indicação de alguns sites que podem auxiliar na elaboração de novas propostas aplicadas ao ensino de história:

Blog: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/category/oriente/ (Apresenta conteúdos e temáticas muito pertinentes, assim como, disponibiliza materiais de apoio e alguns jogos que podem ser utilizados em sala) 

Jogo: https://www.ludoeducativo.com.br/pt/ (Portal com vários jogos de várias disciplinas, mas ao que se refere à história, possui atividades para alunos do 4º ao 9º ano)

Site: https://escoladigital.org.br/busca?facets_option_ids=[9] (Plataforma que disponibiliza vídeos, textos e imagens sobre temas distintos, classificados como ODAS (Objetos digitais de aprendizagem), correspondentes as várias disciplinas. Além disso, também apresenta alguns planos de aula e uma categoria intitulada ferramentas para criar, com sugestão de plataformas e aplicativos  para o ensino, todas as categorias do site são vinculadas aos temas trabalhados pela BNCC.




segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

O Cinema Brasileiro nos Anos da Ditadura Militar



            

    “Amanhã vai ser outro dia”, já dizia Chico. Bem, o amanhã chegou, e as pessoas estão pedindo pelo ontem. Como relembrar é resistir, por que não lembrarmos das produções culturais na ditadura? Mais especificamente o cinema, que durante a ditadura civil-militar no Brasil vivia um paradoxo: era financiado pelo mesmo governo que lhe praticava a censura. E como era o cinema brasileiro pré-ditadura?
Em 1955 foi lançado o que é considerado o filme que inaugurou o Cinema Novo: Rio 40 Graus, de Nelson Pereira Santos. O filme não tinha uma história megalomaníaca, a narrativa, os personagens e os cenários eram simples, e focavam em mostrar a cidade que na época era a capital do país.
O Cinema Novo buscava romper com os modelos americanos de contar historias cinematográficas, aproximando-se mais da vanguarda francesa Nouvelle Vague, que defendia um cinema mais autoral, fora dos grandes estúdios e com personagens e imagens mais naturais. Os primeiros filmes desse movimento ainda carregavam muito a estética americana, e apenas no início da década de 60, com a chegada de jovens cineastas, o Cinema Novo ganha um rosto reconhecível.
Os participantes desse movimento eram o veterano Nelson Pereira Santos e os jovens Glauber Rocha, Arnaldo Jabor, Carlos Diegues, dentre outros.
Deste grupo saíram grandes obras como Deus e o Diabo na terra do sol (Glauber Rocha, 1964), Vidas Secas (Nelson Pereira Santos, 1963), adaptação cinematográfica da obra de mesmo nome de Graciliano Ramos, Os Fuzis (Ruy Guerra, 1964) entre outras obras
Temas como o nordeste e as favelas cariocas eram muito abordados por esses autores, algo que não agradava muito o público comum, que acostumou-se a toda pompa dos filmes americanos.
No ápice da criatividade e produtividade deste grupo, teve início a ditadura militar de 64. Este acontecimento deixou-os extremamente abalados, visto que a maioria dos cineastas possuíam uma ideologia de esquerda.
O filme que evidencia mais essa insatisfação e o sentimento de derrotismo sentido por eles é o filme Terra em Transe (Glauber Rocha, 1967). A obra  narra a história de Paulo, um poeta e político de esquerda, que percebe, tarde demais, servir a líderes oportunistas. Toda a composição do filme, desde a deslinearidade cronológica às imagens alegóricas, os textos desconexos e a despreocupação em contar uma história realista, compunham o que poderia ser uma metáfora para  o abismo histórico do Brasil.
O Estado governado pelos militares sabia que não poderia sufocar completamente o cinema, visto que era cercado pela grande indústria cinematográfica de Hollywood, então  começou a apoiar o cinema nacional, mas sempre evitando críticas ao regime, e para isso usavam a censura.
Principalmente depois de 1975, o governo militar passou a financiar obras que não eram necessariamente voltadas para a ideologia que lhes agradava. A Embrafilme, órgão estatal que era responsável por distribuir e produzir filmes, foi uma grande responsável na participação dos filmes nacionais no mercado cinematográfico, conseguindo inclusive inserir os filmes nacionais tanto no mercado nacional quanto no internacional, fazendo-os ter um relativo sucesso.
Neste mesmo período surgiu um movimento chamado Cinema Marginal. As obras que representam o movimento são: O Bandido da Luz Vermelha,de Rogério Sganzerla, Matou a Família e foi ao Cinema, de Júlio Bressane e A Margem, de Ozualdo Candeias.
Estas obras usavam do humor e do grotesco para criar alegorias sobre o estado do país, algo sem futuro e sem perspectiva política. O papel do protagonista não era mais ocupado pelo camponês lutador ou o trabalhador consciente, agora eram os “marginais”, como artistas e os párias sociais; além disso, os heróis não eram mais honrados, eles possuíam uma moral dúbia.
Outra vertente que surgiu nesta mesma época – rejeitada tanto pela censura quanto pelos cineastas de esquerda-, foi a Pornochanchada, feitas com um orçamento muito baixo, em um estúdio improvisado, geralmente com atores que não sabiam atuar, mas possuíam algum atributo físico chamativo. O tema deste novo panorama era a sexualidade, geralmente os plots dramáticos eram: traição conjugal, relação patrão empregada e/ou chefe e secretaria.
Esta vertente foi responsável por adaptar alguns dos contos de Nelson Rodrigues como, Os sete gatinhos(1980), Bonitinha mas ordinária – que possui duas adaptações, uma em 1963 e outra em 1981 – entre outros.
Um cineasta, que nesta época conseguiu mesclar bem os gêneros, foi Bruno Barreto com Dona Flor e Seus Dois Maridos(1976), filme esse que mesclava, humor, erotismo e uma história com peso social que era tratada de maneira mais leve.
https://www.youtube.com/watch?v=OjjUSOQegK4
Quando a ditadura caminhava para seu fim, o cinema nacional começou a criar uma “memória” dos tempos da ditadura. Em 1982 Roberto Rodrigues lançou Pra frente Brasil, filme que mostrava  um cidadão que, ao ser confundido com um terrorista de esquerda, é capturado e torturado pelos militares. O filme não poupa detalhes, sendo o mais realista possível, na época chegou perto de ser censurado, mesmo a ditadura estando em seu fim.
Um gênero muito importante para a criação dessa memória foi o documentário. A partir da década de 80 vários foram feitos com a temática da ditadura e, além disto, também faziam um certo sucesso com o público.
Mesmo com o fim da ditadura, ela continua sendo um período regado de produções audiovisuais, voltadas tanto para manter viva a memória de uma época sombria na história de nosso país, quanto para outros gêneros. Uma certeza é a de que essa memória precisa ser preservada. O passado não deve ser esquecido ou apagado, precisa ser estudado.
Texto de Vinicius Santos - Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cinema-nacional-ditadura/



REVOLUÇÃO CUBANA




                                                        REVOLUÇÃO CUBANA

       A Revolução Cubana se destaca como a primeira civilização da América a se tornar socialista, fato que desencadeou grandes revoltas como a de Nicarágua. O mundo sediava o auge da Guerra Fria, imaginemos agora a tensão criada por esse levante, à menos de 200 km de distancia da grande potência capitalista que por sua vez influenciava não só a ilha, mas grande parte do globo.
      Primeiro precisamos entender como se deu a proximidade entre Cuba e os EUA para que possamos compreender a Revolução de maneira mais ampla. A política mundial estava seguindo um projeto de expansão ditado pelas grandes potências. Na América Latina o objetivo era de unidade e apoio dos países vizinhos por parte norte americana. O que sabemos é que houve apoio americano decisivo para a independência cubana que ocorreu em 1898. Porém o que sabemos também é que o modelo de governo adotado pelos americanos do norte é carregado de desejos de dominação e controle econômico/social.
      A chamada "emenda Platt" que foi implementada na Constituição cubana pelo senado norte-americano em 1902 no governo de Roosevelt, dava aos EUA o direito de intervir nas decisões políticas da ilha. Algo que foi legitimado justamente pelo apoio dado no processo de independência da Espanha. A promessa até então era de proteção. Porém, a soberania nacional estava "cash" com a "Big Stick", a chamada política do porrete, que pregava que devia-se falar "macio" com os vizinhos porém, tendo sempre à mão um porrete, teoria difundida pelo próprio chefe de estado americano. Não só isso, mas também a criação da base militar de Guantánamo, a intensa participação na economia e toda exploração da produção agrícola acaba gerando um sentimento antiamericano e nacionalista muito forte nos cubanos.
      No aspecto político cubano a dominação ia bem mais além. O governo americano financiava candidatos que se alinhassem à seus interesses, o que criou um sentimento geral de descontentamento no país que havia se aliado ao vizinho justamente para se livrar da colonização hispânica, acabou mergulhado em uma dominação agora capitalista. Nesse contexto surge dois personagens que dão voz às insatisfações cubanas, Raul e Fidel Castro, que tentam tomar de assalto armas de um quartel militar, tentativa sem sucesso que culminou no exílio dos dois líderes. Exilados no México eles conhecem Chê Guevara e junto dele voltam à Cuba em 1956 acompanhados de cerca de 80 guerrilheiros para articular uma revolução contra o governo de Fulgêncio Batista apoiado pelos vizinhos do norte.
     As tropas do então presidente são vencidas pela guerrilha cubana liderada por Fidel Castro em 1959 em Sierra Maestra. Porém a tomada do poder não se deu maneira definitiva, dois anos depois da vitória, o governo de Fidel sofre a tentativa de um contragolpe por parte de militares que se alinhavam com a política de Batista, porém, eles não obtêm sucesso e isso fortalece ainda mais a revolução em vigor. Em 1962 Cuba é excluída da OEA Organização Econômica da América em resposta às mudanças feitas nas diretrizes do país. Posteriormente a URSS se alia ao governo cubano. Algo bastante discutido e lembrado do contexto da Guerra Fria assim como a crise dos mísseis, colocados pela união Soviética em Cuba. Em meio a forte tensão e ameaça, os soviéticos recuam, mas o apadrinhamento persiste até 1991 quando a URSS entra em forte colapso refletindo fortemente na economia cubana que se fechou ainda mais para a economia internacional e teve em seu regime ditatorial ainda mais um caráter agressivo. O governo só passou a negociar novamente com os EUA mesmo que de forma parcial, depois da morte de Fidel, já nas mãos de Raul que coincidiu com o mandato de Barack Obama que caracterizava um governo mais aberto ao diálogo se comparado aos anteriores e ao atual de Donald Trump.



REFERÊNCIAS:

SADER, Emir. A revolução cubana. Editorial Brasil Urgente, 1992.

AYERBE, Luís Fernando. A revolução cubana. Unesp, 2004.

NOGUEIRA, João Vitor Correa et al. O papel da Revolução Cubana nas revoluções terceiro-mundistas durante a Guerra Fria: o internacionalismo cubano em Angola e na Nicarágua. Revista Perspectiva: reflexões sobre a temática internacional, v. 10, n. 18.


Movimentos Operários no século XX

O movimento operário foi uma série de organizações coletivas de trabalhadores ao longo do século XIX e XX. A intenção destes movimentos era muitas vezes melhorar a situação no ambiente de trabalho e o aumento dos salários, muitas vezes baixos comparado às situações em que os mesmos se encontravam cotidianamente. Em alguns casos estes empregados boicotavam as máquinas e os produtos, como uma maneira de serem notados e causar prejuízo aos seus patrões.
Já no século XX, trabalhadores brasileiros fortaleceram o movimento operário principalmente entre 1917 e 1920, em diversas cidades brasileiras. A Revolução Russa foi de grande influência para a ascensão e consolidação dos operários juntos à causa, que pretendia dar um fim à exploração capitalista sob os trabalhadores fabris. 


Links para consulta:

domingo, 8 de dezembro de 2019

    Gostaria de compartilhar um artigo da Professora Sarita Maria Pieroli da rede estadual de ensino do Estado do Paraná, município de Londrina. Participante do Programa de Desenvolvimento da Educação do Paraná, de 2007. 
    A professora destaca em seu texto a necessidade de novos meios para ajudar o aluno na compreensão e no despertar para o um senso crítico, algo fundamental para a formação da cidadania. 
Sabemos que a musica tem um poder transformador e principalmente carrega com sigo toda a carga simbólica de sua época de produção.
   Nesse sentido ao desenvolver um trabalho que aborda a música como fonte histórica na sala de aula os alunos são projetados para perspectiva que transpassa  a dinâmica dos livros didaticos. Sabemos das dificuldades que os professores passam ao tentar prender a atenção de uma sala inteira, alcançar esse resultado não é uma tarefa fácil.  A música entra com peça chave para chamar a atenção e levar conhecimento, de maneira nenhuma essa ferramenta deve ser usada de forma ingénua, estamos falando de uma aula de história onde o seu maior ensinamento é mostrar como a música tem o poder de transformar as pessoas.  
   A ditadura militar no Brasil é um período de grande repressão artística devido ao mecanismos de regulamentação moral do estado, mesmo com as dificuldades da época os artistas souberam deixar o seu recado. Artistas como Chico Buarque, Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Raul Seixas entre outros marcam esse período destacando a sua musica nas rádios, televisões e festivais. E assim ao abordar essa perspectiva o professor cria um universo que remonta o cenário da época, porem é necessário destacar também as musicas e artistas que apoiavam o regime autoritário,  e deste modo o estado por sua vez incorporava as canções que estavam alinhadas com o discurso oficial do governo. 
  De modo geral a ideia de incorporar a musica no discurso histórico parece simples mas garante um grande resultado. Para provar a sua aplicabilidade a professora e pesquisadora em questão elabora uma metodologia que é possível perceber o quando os alunos aprenderam com a musica. 

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PIEROLI, Sarita Maria, DITADURA MILITAR NO BRASIL (PÓS-64) ATRAVÉS DA MÚSICA: UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA.  GestãoEscolar.diaadia, 2014. Desnível em < DITADURA MILITAR NO BRASIL (PÓS-64) ATRAVÉS DA MÚSICA: UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA > Acesso em: 05/12/2019.



quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

ERA VARGAS (1930-1945)


A Era Vargas inicia nos anos 1930, com a eleição e promessa de Vargas de que aquele governo seria provisório, e que com isso iriam colocar o Brasil de volta aos trilhos para que fosse possível a realização de eleições democráticas e diretas. Assim que assume o posto de presidente da República, Getúlio anula a Constituição de 1891, retirando assim a autonomia dos então Estados do país e mantendo o poder em suas mãos.
            O governo de Getúlio coloca um fim na chamada República do Café com Leite, pois desestrutura as oligarquias com suas nomeações aos cargos, fato esse que não tirava o poder das mãos dos poderosos e ricos, somente mudava sua direção.
            As ações citadas acima demonstram o principal objetivo de Vargas, que era a centralização do poder e manutenção do país, o transformando numa nação forte economicamente com foco na ordem, progresso e bem estar social. Também visava a criação do sentimento de pertencimento do povo à nação, da exaltação do patriotismo, utilizando dos seus discursos prontos e com frases de efeito.
            Dessa forma, Getúlio buscou primeiro a classe trabalhadora, fazendo mudanças nas políticas trabalhistas, criando o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, criando leis que melhorariam as condições de trabalho e garantiriam os direitos do povo trabalhador. Essas ações fizeram com que os choques entre trabalhadores e Estado, e que o Estado dominasse a classe com seus atos e discursos. Tais acontecimentos manteriam o trabalhador em defesa e apoio do governo da época.
            Para consolidação do Estado centralizado, também há um foco na educação e formação de professores, mais tardiamente com a criação do SENAI, Vargas institui a aprendizagem industrial com intenção de potencializar a indústria e o comércio.
            Em 1934 há convocação de uma nova Constituinte, que incluiu a ordem econômica, social, da cultura, da educação e da segurança nacional, que serviu de base para o golpe de Estado em 1937. Getúlio então é eleito pela Assembleia Constituinte, de forma indireta e como reação, o voto secreto, o voto feminino e os direitos trabalhistas são instituídos, a instauração do Ministério da Educação e Saúde garante a criação de universidades e melhorias no ensino e na aprendizagem.
            Entretanto, mesmo em meio à grandes apoios, Vargas não era agradável à todos e isso fez com o que Brasil se polarizasse, haviam diferentes e fortes correntes ideológicas como principalmente o integralismo, o socialismo, o autoritarismo centralizador e o social progressista. Sendo esse último representado pela Aliança Nacional Libertadora, associada ao Partido Comunista Brasileiro. Sendo a ANL a principal oposição ao governo instaurado, que conquistava cada vez mais pessoas pelos seus ideais, mas com isso, havia forte repressão por parte do Estado, sendo o auge dela, a Intentona Comunista em 1935 que derrotou e desintegrou a oposição.
             Já em 1937 o golpe acontece com apoio das Forças Armadas, e a Constituição é anulada e se impõe uma nova, que restringia os direitos políticos dos civis. Houve também a extinção de partidos políticos, a maioria da oposição. Desse modo, começava a ditadura Getulista, o Congresso Nacional foi fechado e os parlamentares de oposição presos. O poder legislativo e o federalismo foram extintos, retirando a autonomia dos Estados e todas as atribuições eram concentradas no Executivo.
            O discurso anti-comunista foi uma das bases que auxiliaram a permanência de Vargas, ele se aproveitava da polarização ideológica para centralizar o poder do Estado, enaltecia o tempo todo o amor à pátria por meio das mídias, e no ano de 1939 cria o DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda que controlava os meios de comunicação, produzia e divulgava o discurso para criação do regime, instituições e do chefe do governo.
            
Vídeo sobre a Era Vargas 1930-1945 https://www.youtube.com/watch?v=JRZ2AYFYLaU